2. A Chegada de Dianna Hopheegold
O sol estava se pondo e a noite foi chegando lentamente. Primeiro o céu estava bem azul e depois, com decorrer da tarde acabando, o céu ficou meio rosa. Logo a noite chegou e as luzes da casa de James foram acesas. Ele estava deitado em seu sofá e estava pensativo. Ele sabia o que Percy guardava naquela cidade e sentia o poder dele. O poder que emanava das duas coisas que estavam acontecendo naquele momento. Mas James não conseguia mais sentir raiva de Percy. Não tinha como. Ele não teve culpa. Sua esposa sabia o que risco que estava correndo ao tentar ajudar Percy naquela maldita aldeia de lobos. Percy estava tentando encontrar seus verdadeiros pais.
Ele lembrava daquilo tudo como se fosse hoje. O grito de sua mulher e como ele virá a morte dela quando ela aparecerá no Mundo Inferior. James não pôde fazer nada. Viu a morte de sua esposa diante de seus olhos, mas, não podia fazer nada para impedir. Era a pior coisa que existia.
A lembrança veio logo. James estava sentado num chão rochoso, olhando para um céu escuro e infinito. Ele estava no Mundo Inferior. Uma estranha movimentação veio até ele e quando se levantou estava de frente para sua mulher. Sua garganta estava dilacerada, o sangue nas roupas e rosto, e ela chorava intensamente. Sofia se aproximou de James e ele, surpreso, ficou olhando para ela.
– O que... não! – exclamou James percebendo a verdade. – Você não!
– Ei. – A voz de Sofia saiu tremula e distante. – Você não pode culpar o Percy por causa disso. Eu quis ajuda-lo. Ele é meu irmão.
James não queria nem ouvir. Na primeira oportunidade, ele mataria Percy Hopheegold. E seria uma morte bem dolorosa.
– Precisa cuidar da nossa filha... cuide dela, James.
James nem ouvia direito. Ele levantou os olhos para Sofia. James chorava. Parecia uma criança e algo dentro dele estava querendo gritar. Querendo matar. Ver sangue no chão.
– A Dianna vai precisar de você, James – disse Sofia. – Cuide dela.
A lembrança se desfez e James ficou olhando para o teto. Ele nunca se perdoou por abandonar sua filha. A sua única filha. Com toda certeza, ela o odiava e isso era perigoso para uma pessoa igual a ela. Os poderes seriam mais perigosos.
James levantou-se e seguiu para a casa de Percy.
Já com Percy era diferente. Ele sabia que a morte de sua irmã fora culpa dele. Aquela aldeia de lobos era perigosa para uma pessoa como ela, uma vampira, e isso era como se fosse uma afronta para eles. Percy não pôde fazer nada. Os lobos os prendera numa arvore e fez ele mata-la sem a sua vontade. O Alfa da Alcatéia pegou as mãos de Percy e, aproximando-se do pescoço da irmã dele, quebrou o pescoço dela. Aquela morte fez Percy mudar. Duas semanas depois, era semana de Lua Cheia e isso fez ele se transformar em lobo. A vida de Percy mudou por completo àquela noite, porque ele descobriu que tinha uma parte vampiro adormecida em seu corpo. Isso foi mais confuso do que ele pôde imaginar. E Percy não entendeu como poderia ser um vampiro e lobo ao mesmo tempo. Era completamente um absurdo.
Mas Percy sentiu-se culpado pela morte da irmã. Sofia não merecia morrer. Por causa disso, ele fugiu e abandonou todos da família. Agora ele não sabia mais dos pais nem de sua sobrinha. Nem sabia quem era ela.
Ao chegar à sua casa, Percy largou a bolsa em cima da mesa e foi até a sala. Ele, olhando para os lados, para verificar que James não visse o que ele guardava, pegou uma pequena caixa dourada que estava escondida dentro de uma gaveta secreta. A caixa cabia perfeitamente em sua mão e Percy sentiu uma vibração passar pelo seu corpo. A energia e fonte de poder que tinha dentro daquela caixa era algo perigoso que poderia dar errado se usassem de qualquer maneira.
Percy ouviu o barulho de alguém se aproximando e, rapidamente, ele guardou a caixa dentro da gaveta. James entrou na sala e Percy se levantou rapidamente. Sem esboçar nenhuma reação, Percy sorriu de lado para ele.
– O que você estava fazendo, Percy? – perguntou James desconfiado. – O que aquela caixa que você guardou ali?
– Não é nada, James! – disse Percy se aproximando do cunhado. – Agora preciso te contar uma coisa: tem uma outra bruxa aqui. Chegou hoje na cidade.
– O que? Como? Isso é impossível.
– Fale pra ela. E o pior é que eu sinto que conheço ela de algum lugar.
– O que você está pensando em fazer?
– Vou deixar ela aí... quer dizer, ela não é um perigo. Eu teria sentido.
– Mas voltando a caixa... o que é aquilo?
Percy sentiu a garganta apertar. Não podia falar o que era. Aquilo iria prejudicar todos. Ele e quem soubesse da verdade. Não, era melhor só entre ele.
– Umas coisas da minha família – respondeu Percy. – Nada demais.
James ficou desconfiado. Ele sentia algo além de uma simples coisa de família. O que estava dentro da caixa tinha um poder grande e convidativo. Como se atraísse a pessoa até ela. Mas James decidiu confiar em Percy e deixou pra lá.
No dia seguinte, o dia amanheceu coberto de nuvens cinzas e com um pouco de vento. Parecia que brevemente iria chover e seria uma chuva forte. Bella mexia em algumas coisas em seu quarto antes de sair de casa. Ela estava vestindo uma jaqueta e calças jeans, uma camisa vermelho e um salto baixo. Era o seu primeiro dia de trabalho, primeiro dia como uma moradora de Mystic High.
Bella quando saiu de sua casa estava usando um cordão com um pingente que tinha um brasão. Tinha um grande “I” entrelaçado com que parecia uma labaredas de fogo. Ele era pequeno mas chamativo. Mas era a única coisa que Bella tinha de sua antiga família, sem ser a sua família adotiva.
Eram nove e meia da manhã quando Bella chegou na Prefeitura. O que ela percebera era que aos poucos, a cidade ganhava mais vida. Hoje, ao entrar na Prefeitura, viu mais de trinta pessoas esperando na recepção.
Isso foi durante toda semana. Todos os dias, novas pessoas chegavam e começavam a morar em Mystic High. Mas tinha algo estranho. Elas pareciam um pouco apreensivas com todo aquele silencio que a cidade tinha. Três semanas depois de ter começado a trabalhar, a cidade fervia de pessoas que trabalhavam e andavam para lá e para cá.
Para Bella Waston isso era bom. Mas na verdade não era. Mystic High não era uma cidade para pessoas normais e sim para seres sobrenaturais. E por mais incrível era ser uma bruxa, Bella não abusava disso e tentava ser uma pessoa normal. Ela não queria mostrar para Percy que gostava de usar os poderes. Até agora, desde quando começou a trabalhar, que Percy não usava seus poderes de bruxo. Em nenhum momento. E isso queria dizer que ele era uma pessoa equilibrada e não queria usá-los, como ela estava fazendo agora.
Mexendo no seu computador, vendo umas vendas feitas pela Prefeitura, Bella viu Percy saindo de sua sala. Ele, antes de sair, virou-se para ela.
– Bella, eu vou ir dar uma volta – disse ele. – Daqui há uma hora eu volto, certo?
– Tudo bem – assentiu Bella ainda de sua mesa. – Quando o senhor voltar, tem uma documentação para ver.
Percy sorriu para ela e assentiu, saindo da prefeitura.
Ao sair, Percy chegou rapidamente a rua e começou a correr até a sua casa. Precisava tirar aquela caixa de lá e já sabia onde iria coloca-la. Era a única solução.
Ao passar pela entrada da cidade, Percy viu uma pessoa se aproximando. Era uma garota, de aparência de uns 16 anos, que tinha um ar meio arrogante e parecia que tinha caminhado por muito tempo. Seus cabelos batiam no ombro e Percy percebeu algo semelhante nela. Não sabia o que era... os olhos eram parecidos com alguém que ele conhecia.
A garota passou pela placa que dizia Bem-vindo à Mystic High. Percy ficou esperando a garota se aproximar dele e ficou observando-a com grande interessante. Os olhos dela, seu rosto, era completamente parecido com de sua irmã. Não, não era possível. Aquilo não era possível.
– Olá – disse a garota. Ela não esboçou nenhum sorriso. – Pelo o que vi, acertei. Aqui é Mystic High, certo?
Percy assentiu e perguntou:
– Sim. Mas quem é você?
– Dianna. Eu precisei vir para cá. Tem algumas pessoas me seguindo.
Mas aí Percy sentiu algo que emanava de Dianna. Era intenso.
– Seguida por quem?
– Lobos. Vampiros. Bruxos... quer mais?
Dianna falara aquilo com uma naturalidade que não percebeu que Percy já conhecia tudo aquilo. Todos os seres sobrenaturais.
Mas Dianna não ligava para o que pensavam dela. Enfrentara muita coisa para chegar ali. Para chegar à Mystic High. Seu objetivo seria concluído. E Dianna tinha muita determinação e quando queria uma coisa, conseguia. Só virá até Mystic High porque ouvira, no meio da Alcatéia de Lobos, que numa cidade tinha um objeto poderoso que poderia fazer eles pararem de se transformar na Lua Cheia. E que aquele objeto era uma arma perfeita e que eles iriam querer conquista-la.
E essa era a missão de Dianna. Tinha que pegar o objeto chamado Coração de Sangue. Se ela queria viver e saber sobre seu pai, teria que roubar esse objeto ou eles iriam atrás dela até Mystic High para matá-la.
– Não precisa de mais – disse Percy. – Bem, sou Percy, eu sou o prefeito desta cidade, seja bem-vinda. Preciso do seu nome e sobrenome... para conhece-la melhor.
Dianna olhou desconfiado para Percy, como se temesse algo. Mas tinha que fingir ser uma pessoa educada. Ganhar confiança.
– Me chamo Dianna Hopheegold.
O sol estava se pondo e a noite foi chegando lentamente. Primeiro o céu estava bem azul e depois, com decorrer da tarde acabando, o céu ficou meio rosa. Logo a noite chegou e as luzes da casa de James foram acesas. Ele estava deitado em seu sofá e estava pensativo. Ele sabia o que Percy guardava naquela cidade e sentia o poder dele. O poder que emanava das duas coisas que estavam acontecendo naquele momento. Mas James não conseguia mais sentir raiva de Percy. Não tinha como. Ele não teve culpa. Sua esposa sabia o que risco que estava correndo ao tentar ajudar Percy naquela maldita aldeia de lobos. Percy estava tentando encontrar seus verdadeiros pais.
Ele lembrava daquilo tudo como se fosse hoje. O grito de sua mulher e como ele virá a morte dela quando ela aparecerá no Mundo Inferior. James não pôde fazer nada. Viu a morte de sua esposa diante de seus olhos, mas, não podia fazer nada para impedir. Era a pior coisa que existia.
A lembrança veio logo. James estava sentado num chão rochoso, olhando para um céu escuro e infinito. Ele estava no Mundo Inferior. Uma estranha movimentação veio até ele e quando se levantou estava de frente para sua mulher. Sua garganta estava dilacerada, o sangue nas roupas e rosto, e ela chorava intensamente. Sofia se aproximou de James e ele, surpreso, ficou olhando para ela.
– O que... não! – exclamou James percebendo a verdade. – Você não!
– Ei. – A voz de Sofia saiu tremula e distante. – Você não pode culpar o Percy por causa disso. Eu quis ajuda-lo. Ele é meu irmão.
James não queria nem ouvir. Na primeira oportunidade, ele mataria Percy Hopheegold. E seria uma morte bem dolorosa.
– Precisa cuidar da nossa filha... cuide dela, James.
James nem ouvia direito. Ele levantou os olhos para Sofia. James chorava. Parecia uma criança e algo dentro dele estava querendo gritar. Querendo matar. Ver sangue no chão.
– A Dianna vai precisar de você, James – disse Sofia. – Cuide dela.
A lembrança se desfez e James ficou olhando para o teto. Ele nunca se perdoou por abandonar sua filha. A sua única filha. Com toda certeza, ela o odiava e isso era perigoso para uma pessoa igual a ela. Os poderes seriam mais perigosos.
James levantou-se e seguiu para a casa de Percy.
Já com Percy era diferente. Ele sabia que a morte de sua irmã fora culpa dele. Aquela aldeia de lobos era perigosa para uma pessoa como ela, uma vampira, e isso era como se fosse uma afronta para eles. Percy não pôde fazer nada. Os lobos os prendera numa arvore e fez ele mata-la sem a sua vontade. O Alfa da Alcatéia pegou as mãos de Percy e, aproximando-se do pescoço da irmã dele, quebrou o pescoço dela. Aquela morte fez Percy mudar. Duas semanas depois, era semana de Lua Cheia e isso fez ele se transformar em lobo. A vida de Percy mudou por completo àquela noite, porque ele descobriu que tinha uma parte vampiro adormecida em seu corpo. Isso foi mais confuso do que ele pôde imaginar. E Percy não entendeu como poderia ser um vampiro e lobo ao mesmo tempo. Era completamente um absurdo.
Mas Percy sentiu-se culpado pela morte da irmã. Sofia não merecia morrer. Por causa disso, ele fugiu e abandonou todos da família. Agora ele não sabia mais dos pais nem de sua sobrinha. Nem sabia quem era ela.
Ao chegar à sua casa, Percy largou a bolsa em cima da mesa e foi até a sala. Ele, olhando para os lados, para verificar que James não visse o que ele guardava, pegou uma pequena caixa dourada que estava escondida dentro de uma gaveta secreta. A caixa cabia perfeitamente em sua mão e Percy sentiu uma vibração passar pelo seu corpo. A energia e fonte de poder que tinha dentro daquela caixa era algo perigoso que poderia dar errado se usassem de qualquer maneira.
Percy ouviu o barulho de alguém se aproximando e, rapidamente, ele guardou a caixa dentro da gaveta. James entrou na sala e Percy se levantou rapidamente. Sem esboçar nenhuma reação, Percy sorriu de lado para ele.
– O que você estava fazendo, Percy? – perguntou James desconfiado. – O que aquela caixa que você guardou ali?
– Não é nada, James! – disse Percy se aproximando do cunhado. – Agora preciso te contar uma coisa: tem uma outra bruxa aqui. Chegou hoje na cidade.
– O que? Como? Isso é impossível.
– Fale pra ela. E o pior é que eu sinto que conheço ela de algum lugar.
– O que você está pensando em fazer?
– Vou deixar ela aí... quer dizer, ela não é um perigo. Eu teria sentido.
– Mas voltando a caixa... o que é aquilo?
Percy sentiu a garganta apertar. Não podia falar o que era. Aquilo iria prejudicar todos. Ele e quem soubesse da verdade. Não, era melhor só entre ele.
– Umas coisas da minha família – respondeu Percy. – Nada demais.
James ficou desconfiado. Ele sentia algo além de uma simples coisa de família. O que estava dentro da caixa tinha um poder grande e convidativo. Como se atraísse a pessoa até ela. Mas James decidiu confiar em Percy e deixou pra lá.
No dia seguinte, o dia amanheceu coberto de nuvens cinzas e com um pouco de vento. Parecia que brevemente iria chover e seria uma chuva forte. Bella mexia em algumas coisas em seu quarto antes de sair de casa. Ela estava vestindo uma jaqueta e calças jeans, uma camisa vermelho e um salto baixo. Era o seu primeiro dia de trabalho, primeiro dia como uma moradora de Mystic High.
Bella quando saiu de sua casa estava usando um cordão com um pingente que tinha um brasão. Tinha um grande “I” entrelaçado com que parecia uma labaredas de fogo. Ele era pequeno mas chamativo. Mas era a única coisa que Bella tinha de sua antiga família, sem ser a sua família adotiva.
Eram nove e meia da manhã quando Bella chegou na Prefeitura. O que ela percebera era que aos poucos, a cidade ganhava mais vida. Hoje, ao entrar na Prefeitura, viu mais de trinta pessoas esperando na recepção.
Isso foi durante toda semana. Todos os dias, novas pessoas chegavam e começavam a morar em Mystic High. Mas tinha algo estranho. Elas pareciam um pouco apreensivas com todo aquele silencio que a cidade tinha. Três semanas depois de ter começado a trabalhar, a cidade fervia de pessoas que trabalhavam e andavam para lá e para cá.
Para Bella Waston isso era bom. Mas na verdade não era. Mystic High não era uma cidade para pessoas normais e sim para seres sobrenaturais. E por mais incrível era ser uma bruxa, Bella não abusava disso e tentava ser uma pessoa normal. Ela não queria mostrar para Percy que gostava de usar os poderes. Até agora, desde quando começou a trabalhar, que Percy não usava seus poderes de bruxo. Em nenhum momento. E isso queria dizer que ele era uma pessoa equilibrada e não queria usá-los, como ela estava fazendo agora.
Mexendo no seu computador, vendo umas vendas feitas pela Prefeitura, Bella viu Percy saindo de sua sala. Ele, antes de sair, virou-se para ela.
– Bella, eu vou ir dar uma volta – disse ele. – Daqui há uma hora eu volto, certo?
– Tudo bem – assentiu Bella ainda de sua mesa. – Quando o senhor voltar, tem uma documentação para ver.
Percy sorriu para ela e assentiu, saindo da prefeitura.
Ao sair, Percy chegou rapidamente a rua e começou a correr até a sua casa. Precisava tirar aquela caixa de lá e já sabia onde iria coloca-la. Era a única solução.
Ao passar pela entrada da cidade, Percy viu uma pessoa se aproximando. Era uma garota, de aparência de uns 16 anos, que tinha um ar meio arrogante e parecia que tinha caminhado por muito tempo. Seus cabelos batiam no ombro e Percy percebeu algo semelhante nela. Não sabia o que era... os olhos eram parecidos com alguém que ele conhecia.
A garota passou pela placa que dizia Bem-vindo à Mystic High. Percy ficou esperando a garota se aproximar dele e ficou observando-a com grande interessante. Os olhos dela, seu rosto, era completamente parecido com de sua irmã. Não, não era possível. Aquilo não era possível.
– Olá – disse a garota. Ela não esboçou nenhum sorriso. – Pelo o que vi, acertei. Aqui é Mystic High, certo?
Percy assentiu e perguntou:
– Sim. Mas quem é você?
– Dianna. Eu precisei vir para cá. Tem algumas pessoas me seguindo.
Mas aí Percy sentiu algo que emanava de Dianna. Era intenso.
– Seguida por quem?
– Lobos. Vampiros. Bruxos... quer mais?
Dianna falara aquilo com uma naturalidade que não percebeu que Percy já conhecia tudo aquilo. Todos os seres sobrenaturais.
Mas Dianna não ligava para o que pensavam dela. Enfrentara muita coisa para chegar ali. Para chegar à Mystic High. Seu objetivo seria concluído. E Dianna tinha muita determinação e quando queria uma coisa, conseguia. Só virá até Mystic High porque ouvira, no meio da Alcatéia de Lobos, que numa cidade tinha um objeto poderoso que poderia fazer eles pararem de se transformar na Lua Cheia. E que aquele objeto era uma arma perfeita e que eles iriam querer conquista-la.
E essa era a missão de Dianna. Tinha que pegar o objeto chamado Coração de Sangue. Se ela queria viver e saber sobre seu pai, teria que roubar esse objeto ou eles iriam atrás dela até Mystic High para matá-la.
– Não precisa de mais – disse Percy. – Bem, sou Percy, eu sou o prefeito desta cidade, seja bem-vinda. Preciso do seu nome e sobrenome... para conhece-la melhor.
Dianna olhou desconfiado para Percy, como se temesse algo. Mas tinha que fingir ser uma pessoa educada. Ganhar confiança.
– Me chamo Dianna Hopheegold.